Foi confirmado pela Prefeitura de Peruíbe o segundo caso de sarampo no município. Uma criança de três anos foi infectada pela doença. Segundo a Administração Municipal, a paciente foi medicada no final de julho e já se encontra em casa.
A cidade possui 11 casos suspeitos, que ainda aguardam resultados de sorologia realizados pelo Instituto Adolfo Lutz.
Para reforçar a proteção contra o surto da doença, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou ontem (12) a vacinação para bebês com até um ano de idade. As crianças poderão ser vacinadas contra o sarampo em 39 cidades paulistas. Na Baixada Santista, Peruíbe, Praia Grande e Santos vão oferecer a dose. Crianças até 1 ano que viajarão para essas cidades também devem ser vacinadas, com pelo menos 15 dias de antecedência. Os casos entre menores de 12 meses de idade representam 13,6% dos 967 casos existentes no Estado. Pelo menos 80% do total se concentram na capital, com 778 casos.
Os outros 36 municípios da lista são: Atibaia, Barueri, Caçapava, Caieiras, Campinas, São Paulo, Carapicuíba, Diadema, Embu, Estrela D’Oeste, Fernandópolis, Francisco Morato, Guarulhos, Hortolândia, Indaiatuba, Itapetininga, Itaquaquecetuba, Jales, Jundiaí, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pindamonhangaba, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Sumaré, Taboão da Serra e Taubaté.
A Secretaria Estadual de Saúde informou ainda que a relação das cidades com indicação será atualizada semanalmente. Se a situação epidemiológica exigir, novos municípios serão incluídos na lista.
A campanha de vacinação focada em jovens de 15 a 29 anos em 15 municípios da Grande São Paulo, continua. Segundo os dados da Secretaria, desde 10 de junho, quando a campanha começou, 1,2 milhão de pessoas nessa faixa etária foram imunizadas. A meta é vacinar 4,4 milhões até o dia 16 de agosto, data de encerramento da campanha.
Proteção
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. A aplicação da chamada “dose D” visa proteger as crianças e não será contabilizada no calendário nacional de vacinação, ou seja, os pais ou responsáveis deverão levar as crianças aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral, que protege também contra varicela.
Após a aplicação da “dose D”, é preciso aguardar pelo menos 30 dias para aplicação da tríplice aos 12 meses, como prevê o calendário.